Os 5 primeiros passos para se organizar financeiramente

Uma vida financeira organizada é um ponto crucial para o equilíbrio do seu dia a dia. Afinal, tirar o peso da preocupação de que está devendo ou sem dinheiro para nada, é um grande alívio.

O principal causador das dívidas é a falta de planejamento. Cortar gastos e poupar dinheiro pode ser um sofrimento se você fizer isso sem um planejamento. Até por que, organizar-se financeiramente é uma questão de implantar novos hábitos na rotina.  

Agora é hora de avaliar como anda a organização das finanças de casa, para ajudar a controlar a situação e evitar contratempos. Neste artigo, você vai ver os principais passos para se organizar financeiramente e chegar ao seu objetivo financeiro. Vamos começar?

1. Tenha clareza das suas dívidas

Comece listando as suas dívidas, colocando na primeira coluna o credor, na segunda o saldo devedor, na terceira a taxa de juros e numa quarta coluna as observações, ou seja, quando parou de ser paga, status (em qual parcela de quantas você está) e detalhes importantes. Pois, por incrível que pareça, é comum que os endividados se percam e não tenham o domínio dessas informações.

Quando você está no buraco, a primeira coisa que você deve fazer é parar de cavar. Reduzir ou cortar despesas fixas e variáveis, evitar ou parar de usar o cartão de crédito e, quando chegar o momento de realmente pagar as dívidas, renegocie com o credor para tentar reduzir juros e multas.

2. Gaste menos do que você ganha

Por mais básica que pareça essa dica, mais de metade dos brasileiros gastam mais do que ganham. Sendo este o ponto de partida para o endividamento.  Faça uma planilha de suas despesas e receitas. Inclua o quanto você recebe e todas as contas da casa: luz, água, telefone, internet, gás; e estabeleça um valor médio necessário para pagar essas contas por mês.

Com esta planilha de orçamento anual acima, você fará um mapeamento das suas despesas, identificando o percentual que cada categoria (casa, saúde, transporte, alimentação, lazer, entre outras) tem em relação ao total das suas despesas.

Gastando menos do que ganha, você terá margem e flexibilidade para encarar os imprevistos e despesas inesperadas que surgem. Assim, seu capital estará mantido em nível suficiente para que empréstimos não sejam necessários. Ter uma clara noção do que se ganha e no que se gasta, permitirá gerir melhor o seu dinheiro.

3. Tenha um fundo de reserva

Ter o dinheiro contado é estressante, incidentes acontecem e podem pegar você desprevenido. Estar preparado para enfrentar qualquer emergência vai ajudá-lo a se manter organizado financeiramente. Por isso, é essencial manter um fundo de reserva.

A depender do perfil, o ideal é que seja de 6 a 12 meses das suas despesas mensais para casos de desemprego, redução de renda, problema de saúde na família e oportunidades.

4. Pratique a educação financeira

Pesquise dicas e informações, ou profissional de educação e planejamento financeiro. É importante que você perceba que uma vida financeiramente planejada te possibilita um presente e um futuro melhor e isso pode resultar em momentos inesquecíveis.

5. Estabeleça metas

É importante que as metas sejam bem pensadas, nem confortáveis demais, nem impossíveis. O ideal é que você saia da zona de conforto, mas que não se sufoque. Quem poupa por poupar, gasta por gastar. Por isso, crie as suas metas e objetivos para curto, médio e longo prazo. Seja fiel a elas! É importante indicar objetivo, quando, quanto e plano (com base no valor e prazo, você terá uma meta de economia mensal para realizar o sonho, objetivo).

Tenha em mente que você está economizando em prol de algo que deseja muito.

Ao adotar essas dicas, você conseguirá manter as finanças em dia de um modo mais fácil e evitar muitas dores de cabeça. Atravessando o momento de crise com maior segurança e futuramente colher os frutos de uma vida financeira mais saudável.

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