Rasgue o “plano” que muitos vêm usando por aí

No dia a dia, percebemos que tem uma grande quantidade de possibilidades e planos para avançarmos quanto a determinados assuntos e objetivos que temos. Claro, alguns trazem mais dificuldades, podem ser mais desafiadores, mas dedicando tempo, é possível começar a enxergar alternativas. Porém, nem sempre a prática é a ideal, por vezes terminamos nos entregando a alguns pontos que contemplam um verdadeiro plano de sabotagem em relação à saúde financeira. E aqui estou para te ajudar a abrir os olhos quanto a alguns desses pontos que você pode estar envolvido, ou até mesmo conhecer alguém que está nessa e você pode despertar.

Primeiramente, destaco a falta de atenção em relação ao extrato da conta bancária e à fatura do cartão de crédito. Infelizmente, mas é comum pessoas que não visitam suas contas ou analisam o extrato, ou seja, as movimentações, o que entra e sai. Desta forma, não se permitem encontrar erros que podem acontecer por parte da própria instituição financeira ou mais provavelmente do titular da conta, VOCÊ, que terminou gastando mais do que devia, de repente, alguma coisa por impulso, outra de forma equivocada. A verdade é que, ao analisar item a item, se tem a dimensão de forma mais analítica, mais fria, e o mesmo serve para a fatura do cartão de crédito. Isso pode ser feito semanalmente, garanto que não vai tirar mais que 10 minutos do seu tempo precioso, e pode ser transformador, se permita!

Em segundo lugar, trago algo muito comum, porém equivocado, e que a maioria das pessoas que poupam, terminam fazendo: concentrar o que poupa na poupança! E muitos fazem isso porque se dizem conservadores, ou porque não têm muito dinheiro para investir e tal, mas na verdade, na maioria dos casos não é bem isso. O que falta é dedicar tempo para ter mais conhecimento e perceber que mesmo com o que você pode considerar pouco dinheiro, e por mais que seja conservador, há muitos outros produtos, mais adequados e eficientes que a poupança, independente do seu planejamento e objetivos.

O terceiro ponto que destaco é a ação por impulso, isso mesmo, a compra por impulso, em muitos casos quase que impensada, sem analisar a real necessidade de gastar com aquilo, se o momento permite e sem uma pesquisa de preços.

Em quarto lugar, trago o uso inadequado das compras parceladas. Muitas vezes, uma quantidade de parcelas além do razoável que, juntas, terminam pesando demais no orçamento e abrindo espaço para o endividamento. E isso se dá devido ao mau uso do cartão de crédito, encarado por muitos como uma extensão da renda, crédito permissivo, muitas vezes mal concedido pelas operadoras, para pessoas que não usam de forma inteligente e a consequência disso tem impactado milhões de pessoas em nosso país. Mas claro, a culpa não é do plástico, do cartão, mas sim de quem usa, é necessário assumir a responsabilidade e agir.

O quinto ponto que trago aqui é a necessidade do que eu considero um “esporte”, mas sei que a maioria não vê dessa forma, que é negociar, pedir descontos, barganhar pagando à vista, entre outras possibilidades. Em muitos casos, faz bastante sentido, e isso é possível também em lojas de shopping, ambiente que muitos nem fazem a tentativa. Claro, nem tudo se pode negociar, mas há itens que têm margem e até pré-autorização para tal.

Essa lista poderia ir muito além, mas vou parar por aqui, pois acho que temos itens o suficiente para sua reflexão, desenvolvimento ou apoio aos que estão por perto, e você pode contribuir tendo como ponto de partida o que viu aqui.