Restituição do imposto de renda: como usar da melhor forma?

Todo ano é a mesma coisa: uma parcela da população paga imposto de renda e outra parcela recebe restituição. Mas o que é essa restituição? Basicamente, é um valor que deve ser ressarcido ao cidadão após a declaração ser emitida e constatado que foi pago um valor maior do que o devido para a Receita Federal.

É importante destacar o que pode gerar essa restituição. Listei alguns fatores que podem ser deduzidos do seu imposto de renda: 1. Pagamento de pensão alimentícia, 2. Despesas médicas, 3. Despesas com educação, 4. Inclusão de dependentes na declaração.

O pagamento da restituição é feito de acordo com o momento em que você faz a transmissão da declaração do imposto de renda. Ou seja, quanto antes você entrega, mais rápido recebe. São sete lotes, sendo um lote a cada mês no período de junho a dezembro, e o valor é creditado na conta cadastrada.

Se você tem um valor a receber, é essencial que faça uso da melhor forma. A primeira recomendação é que você honre com possíveis dívidas, sobretudo aquelas que têm os juros mais altos. Renegocie e faça o possível para amortizar! Se você não tem dívidas, pode usar a quantia para compor o seu fundo de reserva, que é um valor destinado a custear as suas despesas fixas por alguns meses em caso de desemprego, redução de renda, doença e outros fatores.

Caso você não tenha dívidas e esteja com o fundo de reserva constituído, uma boa opção é começar a investir para o longo prazo. Deixar o dinheiro render por um tempo superior a cinco anos e, assim, ter uma rentabilidade maior. CDB’s, LCI’s e LCA’s em bancos de pequeno e médio porte são uma alternativa! Você tem acesso a esses produtos através de corretoras de valores.

Por fim, outra opção para usar o valor da restituição é para custear despesas como IPVA, IPTU, material escolar e tantas outras que chegam no começo de cada ano. Assim, você começa o ano com tranquilidade!