Que aprendizados você teve em 2022, no âmbito pessoal, familiar, profissional e financeiro? Direcionando um pouco mais para o financeiro, que conquistas identificou? O que veio a título de frustração? O que é possível melhorar para 2023?
Ano vai, ano vem, e no final de cada ano, o que escuto sempre, de muitas pessoas é sempre algo bem parecido: “esse ano voou, passou muito rápido”. Com o tempo, é possível observar que isso se dá pelo fato de que, quando olhamos para trás, a tendência é que se faça um filtro automático, em que muitos momentos do ano são esquecidos, ignorados e, com isso, a nossa memória nos leva a filtrar, deixar de lado alguns momentos que nos fizeram caminhar mais lentamente ao longo do ano. Que bom, vemos então que sim, temos mesmo uma memória seletiva!
Estamos na reta final de um ano em que enfim, se deflagrou o fim da pandemia, que não preciso dizer, deixou muitas marcas, feridas e muita dor. E não é só isso, 2022 para muitos marcou a retomada pós pandemia, para tantos outros ainda ficou no campo da tentativa de retomada, e meio a tudo isso, um ano político, ainda mais acirrado, um ano guerra, com reflexos nos quatro cantos do mundo, muito além da Rússia e Ucrânia, a copa do mundo no ar. Mais um ano intenso, pois além disso tudo, tem as histórias e questões, a dinâmica pessoal de cada um, entrelaçada aos fatos citados acima. Desde já, vale a reflexão: o que você leva de 2022? Que aprendizado esse ano intenso foi capaz de trazer para você até aqui? Reforço, além dos fatos, estenda essa reflexão em relação ao âmbito pessoal, familiar, profissional e financeiro.
É bastante válido fazer o exercício, tente listar (mesmo que mentalmente) dois a três aprendizados em cada um dos âmbitos citados acima? Sugiro que você faça esse exercício mesmo, e se possível, anote num papel, mas não ignore a possibilidade de perceber o que a vida te traz. Encare de frente e cresça com o que os desafios nos ensinam, é a oportunidade de rever alguns dos nossos valores diante de situações de conflitos que o dia a dia nos impõe, e como reagimos diante deles.
Como me relaciono frequentemente com uma grande quantidade de pessoas, acessando muitos dos seus sentimentos mais pessoais e, em muitos casos, bem íntimos, eu poderia listar aqui muito do que escutei ao longo do ano, mas vou me limitar a um ponto, acreditando que, se você ainda não parou para listar o que sugeri acima, fará isso nesse momento.
Que aprendizados você teve em 2022, no âmbito pessoal, familiar, profissional e financeiro? Direcionando um pouco mais para o financeiro, que conquistas identificou? O que veio a título de frustração? O que é possível melhorar para 2023?
No ano que está na reta final, vimos mais dos nossos valores sendo colocados à prova.
Mas eu gostaria de falar agora de outros valores, dos valores financeiros, trago aqui um ponto mais específico nesse momento, falo da reserva de emergência para as pessoas, para as famílias, falo do capital de giro para as empresas, a fim de que possam sobreviver a períodos de baixa, escassez ou mesmo ausência de receita / faturamento, como há pouco a pandemia levou muitos a encarar. Infelizmente, muitas pessoas só se deram conta naquele momento quanto a importância, o papel desse recurso, da reserva de emergência e o papel dela na vida pessoal, familiar e, claro, para uma empresa. Pela falta dela, naquele período, muitas empresas fecharam as portas, e tantas famílias fizeram empréstimos, por não ter fluxo, uma reserva que sustentasse um período sem receita, e que naturalmente as despesas não paravam e não param de chegar, afinal, o boleto sempre vence.
E hoje, com os anos se passando, será que o aprendizado vivido quase dois anos atrás fez com que houvesse uma mudança de comportamento, a fim de poupar para ter uma reserva? Isso é fundamental, e se constrói aos poucos, o importante é começar e manter a construção, mês a mês.
Na sequência de um ano após o outro com tantos desafios, perda, saúde debilitada e ânimos acirrados, não é tão difícil perceber que os nossos verdadeiros valores não deveriam ser baseados nos cifrões, e que se engana quem põe o dinheiro em primeiro lugar. Posso trazer aqui, naturalmente, a reflexão que traz pontos de vista diferentes para muitas pessoas: o dinheiro compra felicidade?
Não serei hipócrita negando a relevância que o dinheiro tem em nossa vida, sobre as condições e possibilidades que ele nos proporciona, vale a reflexão sobre o equilíbrio racional, ao não vender a alma pelo dinheiro, e isso deve falar mais alto e estar (ou não) na essência de cada um, são escolhas.
O assunto é tão complexo quanto completo, e cabe a cada um a reflexão e percepção do equilíbrio dos valores aqui citados, valores de vida, familiares, financeiros, de forma que te permitam viver de forma intensa e na essência, administrar o presente e investir no futuro, respeitando os seus verdadeiros valores e tendo a clareza da máxima real, de que dinheiro não leva desaforo.
Te desejo vida, saúde, consciência, clareza e persistência na lealdade aos seus (verdadeiros) valores, longevidade, felicidade e um bom planejamento das suas finanças.
Abraço e até a próxima!