Ganhei um dinheiro extra. E aí, o que faço com ele?

E, então, surge essa dúvida boa, que muitos realmente gostariam de ter! E quem tem precisa saber o que fazer com inteligência, pois ao longo dos últimos anos vi muita gente que estava com um dinheiro extra na mão se afobar e fazer escolhas que reconhecidamente não eram as melhores. Essa quantia extra acontece de vez em quando até com quem vive apertado, seja por um valor do FGTS liberado por alguma razão específica, décimo terceiro, restituição do imposto de renda, herança ou valor das férias que caiu na conta. A possibilidade existe e você precisa se antecipar, se organizar para aproveitar da melhor maneira.

Naturalmente, não basta esperar e contar com essas possibilidades, é importante também criar maneiras de fazer isso acontecer, gerar renda extra, seja pontualmente ou de forma mais frequente. E com isso, mais uma vez, a possibilidade de um dinheiro extra nas mãos, mas e então, o que fazer?

Não existe uma regra para isso, depende muito do momento, da realidade vivida por cada um. Independente da realidade financeira, é fundamental que se use esse dinheiro de forma inteligente, o que pode parecer óbvio, mas essa é a verdade, só parece. Na prática, em momentos assim, muita gente prioriza atender algumas “demandas reprimidas”, e muitas delas estão longe de ser prioridade, e com isso, o valor extra vai para bem longe e abre mais espaço para dívidas.

Quem tem dívidas, certamente, é uma oportunidade de tentar quitá-las, renegociar ou quem sabe reduzir o saldo devedor. Nesse cenário, tendo um dinheiro extra, no geral, não vale investir esse valor. Vale ressaltar que cada caso é um caso, e se estamos falando, por exemplo, de um financiamento imobiliário, vale analisar os juros pagos, pois nesse momento, com a selic alta, talvez nem seja mesmo válido amortizar o saldo devedor. Mas para a pessoa que tem uma dívida parada e está com o nome negativado, pode ser interessante correr atrás, com o objetivo de se organizar.

Se você não tem dívidas, tem a oportunidade de começar ou ampliar a sua reserva de emergência, nesse cenário, isso seria prioridade.

E se você está livre de dívidas e já tem sua reserva de emergência, é o momento de construir / seguir construindo para o longo prazo. Se já está nessa jornada, espero que tenha dedicado tempo para cuidar dos seus investimentos, pensando não só em produtos, mas sobretudo na estratégia, aliada aos seus objetivos e perfil. Se não tem estratégia, se preocupe com isso, em ter uma carteira de investimentos diversificada e que te proteja em diferentes cenários econômicos.

Independente do seu momento financeiro, dedique tempo para cuidar disso, se organize, olhe para o hoje, para o amanhã, com inteligência e equilíbrio, procure se informar, busque conhecimento, assim, dificilmente você se arrependerá.

Vamos para frente, esse é um assunto que sempre vale reforçar, revisitar, para que assim possamos contribuir cada vez mais.

Abraço e até a proxima!