As finanças têm um papel relevante na vida da pessoa, da família e de tanto mais o que envolve o dia a dia. Isso não quer dizer que se deve amar o dinheiro, mas que se deve cuidar dele de forma inteligente, vivendo dentro das reais possibilidades. Os nossos hábitos têm o poder de falar muito sobre a nossa vida em diferentes campos. E sempre gosto de lembrar o que escutei anos atrás, num jantar, onde um grande amigo me falou uma frase que de fato é marcante e levo para vida, já aproveito para compartilhar aqui com você:
“Diga-me o que valoriza e talvez eu acredite em você, mas me mostre sua agenda e seu extrato bancário, e eu lhe mostrarei o que você valoriza” Peter Drucker
E a verdade é que problemas financeiros têm o poder de impactar de forma negativa a produtividade de uma pessoa e a rotina de trabalho, e tem alguns pontos característicos recorrentes que levam a isso:
- Gastar de forma descontrolada, percebendo no fim do mês que enfiou o pé;
- Não pagar as contas em dia por falta de dinheiro;
- Usar o crédito de forma descontrolada, indo além do que pode no cartão;
- Dificuldade para pagar as despesas fixas e básicas do dia a dia;
- Empurrar as contas de hoje para pagar com o dinheiro do mês que vem;
- Pegar empréstimos de forma inconsequente e sem uma análise coerente, observando apenas o valor da parcela e ignorando os juros.
Os problemas financeiros, independente do nível, prejudicam a vida pessoal, familiar, a saúde e também a vida profissional. Focando neste último âmbito, as consequências mais comuns são:
- Perda do foco;
- Atrasos frequentes;
- Baixa produtividade;
- Dificuldade no relacionamento com os colegas de trabalho;
- Queda na confiança e autoestima;
- Estresse e impaciência com a rotina do trabalho;
- Perda de prazos.
E quando é alguém que trabalha direto com o cliente final, o mau atendimento devido a um ou vários dos pontos acima, passa a afetar também a imagem da empresa, o problema se multiplica e vai além do indivíduo.
De modo geral, pessoas com problemas financeiros, seja ele qual for, se não tiverem um bom suporte e orientação, tendem a ter problemas também em casa, fechando um circuito crítico e de peso na vida pessoal, familiar e profissional, o que termina por afetar, consequentemente, a saúde do indivíduo, o emocional pesa muito.
É uma fase que exige muito equilíbrio, organização, análise e frieza para que o problema não se agrave, pois infelizmente poucos se dão conta que a situação no emprego pode ficar mais crítica, e que se não for possível seguir na empresa, o problema financeiro tende a se potencializar.
A vida financeira e a consolidação de tudo o que buscamos é construído no dia a dia, é preciso administrar o hoje sem parar de pensar no amanhã.
No longo prazo, quem dita o tom da vida financeira de uma pessoa não é o quanto ela ganha, mas a forma que gasta e o que realmente prioriza no dia a dia. Como pudemos ver no começo desse artigo, de acordo com o que falava o meu amigo naquele dia, naquela frase preciosa de Peter Drucker.
Abraço e até a próxima!